No dia 16 de agosto, comemoramos o " Dia de Omolú/Obaluaiê ", o senhor das doenças, o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual.
A data é escolhida a partir do sincretismo religioso entre Omolú/Obaluaiê com São Roque, santo católico comemorado em 16 de agosto.
[caption id=“attachment_1708” align=“alignright” width=“201”] O dia da semana consagrado a Obaluaiê é segunda-feira e a saudação é ATOTÔ![/caption]
Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolú dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios.
Em alguns momentos da dança, Omolú espanta os eguns, ( espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
[caption id=“attachment_1706” align=“alignleft” width=“184”] Omolú é comemorado em 16 de Agosto devido ao sincretismo com São Roque[/caption]
Omolú/Obaluaiê foi sincretizado com São Roque, que é um santo da Igreja Católica , protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões.
A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo protetor de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães.
A sua festa celebra-se a 16 de Agosto.
As principais características dos filhos de Omolú/Obaluaiê é que costumam ser sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos, porém observadores e um tanto teimosos.
Seus filhos agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas. Os filhos deste orixá também podem apresentar muitos problemas de saúde, no entanto, curam-se rapidamente. Tem também muita disposição para o trabalho, sendo incansáveis em suas obrigações.
Orixá muito respeitado e temido pelos simpatizantes e adeptos da umbanda e candomblé, pelo seu poder de cura de doenças, assim como pelo poder de causar as doenças que levam a morte os moribundos. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Doburu é a comida ritual mais apreciada pelos orixás Obaluaiê e Omolú. É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta. Ao final, a pipoca é colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitada com pedacinhos de côco.
[caption id=“attachment_1712” align=“alignleft” width=“300”] Omulú dança o opanijé em sua festa anual em 16 de Agosto[/caption]
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