Quem é o Orixá Xangô, o Orixá que rege a Justiça Divina?

Xangô é o Orixá que rege a Justiça Divina, portando o equilíbrio, sem escolher lado. A lei de ação e reação é o que determina o peso colocado na balança. É o senhor dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. Comemorado no dia 29 de junho, “Dia de São Pedro”.

Orixá da justiça, da sabedoria, da força estática e da política do rei ou do presidente. Seu poder é o equilíbrio que compensa todos os movimentos energéticos e mantém o universo divino balanceado e consistente. Seu machado de dois gumes representa a força da justiça que corta para os dois lados, pois é neutra e balanceada. Quem invoca a intervenção de Xangô, deve estar pronto para também pagar se estiver devendo à justiça divina.

Xangô é um dos Orixás que podem ser sincretizados com santos católicos, tais como: São Jerônimo, São Pedro e São João Batista. A imagem que costumeiramente vemos nos terreiros é a de São Jerônimo. Esse sincretismo é visto mais como uma das qualidades do Orixá Xangô – o regente da Linha do Oriente na Umbanda – que atua de diversas formas na obtenção da justiça para aqueles que dela precisam.

Xangô é considerado um Orixá que se encantou, ou seja, era um ser humano que, através do processo de encantamento, tornou-se Orixá. Logo, algumas pessoas na região onde era a cidade de Oyó – região hoje da porção ocidental da Nigéria – clamam serem descendentes de sangue desse Orixá. É considerado extremamente sedutor e conta com o domínio sobre o Trovão e o Fogo. Em algumas lendas, é associado com Ogum e em outras é considerado seu irmão, de qualquer forma são Orixás que atuam conjuntamente, Ogum sendo a Lei Maior e Xangô a Justiça Divina.

Quando pedimos a intervenção da Justiça Divina é preciso lembrar que ela vai atuar primeiramente em nós, verificando o quanto temos sido justos com a nossa própria vida e com os nossos semelhantes. A balança da justiça pesa os dois lados de cada questão. A machadinha dupla de Xangô corta tudo que não esteja de acordo com a Justiça Divina, para só então trazer o equilíbrio, a razão e a estabilidade. Sempre de acordo com a nossa necessidade e o nosso merecimento.

Nunca devemos achar que apenas por sermos filhos de Xangô, ou por clamarmos por ele que a justiça deixa de atuar sobre nós a ponto de nos reeducar e que ela só atuara em nosso benefício. Devemos lembrar que também estamos o tempo todo recebendo os ensinamentos terrenos. Para que sejamos mais justos com os outros e conosco.

As pedreiras e rochas são tidas como locais da natureza ligados a Xangô devido à estabilidade e equilíbrio. Quando rochas se chocam, saem faíscas que iniciam o fogo. E essa é uma analogia da chama purificadora e equilibradora de Xangô.

A Justiça Divina, quando se aplica a seres vivos, utiliza a consciência como parâmetro. O ser humano, desde tenra idade, é capaz de distinguir entre o que é bom ou ruim. Devido esse saber tudo é amplamente “cobrado” de seus atos. Este pode ser definido pela frase  “A tua consciência te faz parte da consequência”.

Xangô é o pai que auxilia e educa o filho para o caminhar do espírito por toda a eternidade a fim de fazer dele o reflexo divino do equilíbrio, lealdade e justiça.

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